O Governo do Estado de São Paulo apresentou, dentro do Plano São Paulo de reabertura do comércio no estado, os Protocolos Sanitários da Beleza. O documento contém orientações de procedimentos para que salões de beleza voltem a funcionar. O SindeBeleza acompanha atentamente o processo, visando a saúde dos profissionais do setor, para que todos estejam protegidos durante a reabertura.
Os protocolos para reabertura dos salões de beleza na capital já foram aprovados pela prefeitura. O governador João Doria confirmou, nesta sexta-feira (26), a passagem do município à fase amarela do Plano São Paulo, e agora os salões poderão abrir seis horas por dia, com limite de 40% de ocupação, a partir de 06 de julho.
Para Maria do Anjos Hellmeister, presidente do SindeBeleza, a volta das atividades deve ser vista com muito cuidado, para não infectar os trabalhadores e trabalhadoras do setor. “Esses profissionais são o bem mais precioso que temos dentro dos salões. Afinal, sem eles, não há atividade. Por isso, estaremos atentos a denúncias de descumprimento das orientações previstas pelo Governo de São Paulo”, explica.
Entre os pontos principais, que mudam a relação dos salões com clientes, estão a distância mínima entre estações de trabalho (dois metros), deixando ao menos uma estação de trabalho vazia entre duas em uso.
O documento também afirma que o atendimento deve ser exclusivamente com agendamento prévio, prevendo intervalo suficiente entre marcações para higienização completa das estações de atendimento e utensílios, além de desestimular a permanência de acompanhantes dentro do estabelecimento, exceto para clientes que necessitem acompanhamento, limitado a um acompanhante por cliente.
Maria dos Anjos afirma ainda que o sindicato estará pronto para garantir que os funcionários dos estabelecimentos realmente sejam protegidos. “Somente com muito profissionalismo, cuidado preventivo e diálogo iremos reaquecer o setor dentro dos novos padrões estabelecidos por essa pandemia sem precedentes”, completa.
Controle interno é principal desafio
Entre as recomendações de higiene pessoal do protocolo, o documento coloca que os profissionais envolvidos diretamente deverão utilizar protetores faciais ou a combinação de máscara (preferencialmente N95) e óculos. Recomenda-se, também, o uso de aventais preferencialmente impermeáveis, a depender do tipo de procedimento.
Os clientes devem usar máscara médica durante toda a sua permanência no estabelecimento, as quais devem ser fornecidas mediante esclarecimentos de medidas de segurança adotadas para todos que entrarem sem as mesmas.
Os lenços usados devem ser descartados imediatamente em uma lixeira de acionamento sem as mãos, e as mãos devem ser lavadas com água e sabão e, na impossibilidade, com álcool em gel 70% antes de continuar o trabalho.
“Muitas coisas que estão no protocolo já são seguidas pelos salões, mas agora a precaução e atenção a cada detalhe deve ser bem maior. A fiscalização é escassa, pois a ANVISA está focada em controlar a pandemia em várias frentes, por isso teremos que ter o dobro de atenção”, finaliza a presidente do SindeBeleza.
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